Receptividade e empatia: percepção dos usuários da estratégia de saúde da família do município de Montes Claros/MG

Bernardo dos Santos Silva, Débora Cristina Guimarães Menezes, Orlene Veloso Dias

Resumo


Este estudo objetivou descrever a percepção dos usuários das Equipes de Saúde
da Família da zona urbana do município de Montes Claros/MG quanto à Receptividade e Empatia na ESF. A amostra foi obtida por um processo probabilístico, por meio da amostragem aleatória simples, utilizando-se o software Minitab for Windows. Os softwares Microsoft Excel 2007 for Windows XP e o SPSS 15.0 subsidiaram a análise dos dados, além de este proporcionar a realização do teste do qui quadrado x2. Para a coleta de dados, utilizou-se um questionário com questões fechadas, para a construção do perfil da população, e com afirmativas, cujas opções de respostas foram graduadas, de acordo com a
Escala de Likert, de “discordo integralmente” a “concordo integralmente”. Os dados foram coletados nos meses de outubro e novembro de 2008. A análise foi realizada por meio da estatística descritiva e associações estatisticamente significantes (p<0,05) entre algumas variáveis. Pôde-se observar que a maioria da população pesquisada é do sexo feminino (81%), estão na faixa etária de 18-
30 anos de idade (38,2%), possuem o ensino médio completo (32,3%), apresentam renda familiar de 1 a 3 salários mínimos (76,8%) e moram no território há mais de 10 anos (52,6%). Fatos relevantes foram observados, como: a população entrevistada de nível escolar superior tem visão mais positiva do serviço prestado pela ESF do que a população de menor escolaridade; a população de maior renda concorda mais com as afirmativas do estudo; os entrevistados da faixa etária mais jovem têm visão mais negativa do serviço; os usuários entrevistados que residem há mais tempo nas áreas das ESF estudadas têm percepção mais negativa do serviço.


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Revista Gerais de Saúde Pública do SUS/MG