Estudo diagnóstico de leishmaniose visceral em cães pertencentes às comunidades indígenas maxakali

Lucia Alves de Oliveira Fraga, Alda Maria Soares Silveira, Edileila Maria Leite Portes, Aimara Costa Pinheiro, Vânia Tavares de Andrade, Roberto Carlos de Oliveira, Ronaldo Souza

Resumo


Os índios Maxakali pertencem a uma etnia naturalmente brasileira que ainda
hoje preserva vários aspectos de sua cultura. Com a inserção do europeu em terras brasileiras, além de parte de sua cultura original ter sido afetada, várias doenças foram inseridas em seu meio, levando a um índice elevado de mortandade, decorrente da pouca resistência dos nativos aos micro-organismos
introduzidos. Além disso, o quadro se agravou na medida em que as condições
de escravidão, maus-tratos e trabalhos forçados impostos pelos colonizadores foram se intensificando. O estudo da leishmaniose visceral nas aldeias Maxakali se justifica pelas características encontradas nessa população
extremamente jovem, que favorece a instalação da leishmaniose visceral de forma mais grave. A presença de cães nas aldeias e o contato constante de indígenas com as matas são fortes indícios da ocorrência do ciclo de transmissão dessa doença. Neste estudo, objetivamos pesquisar a soropositividade de cães presentes no ambiente peridomiciliar dos Maxakali residentes nos Polos Base de
Água Boa e Pradinho.


Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Revista Gerais de Saúde Pública do SUS/MG