Aplicação das técnicas de Reação em Cadeia da Polimerase Convencional (cPCR) e em Tempo Real (qPCR) para detecção do genoma Leishmania sp em amostras biológicas
Resumo
As leishmanioses são definidas como zoonoses causadas por protozoários do genero Leishmania spp. São clinicamente divididas em leishmaniose visceral (LV) e leishmaniose tegumentar (LT). No Brasil, as três principais espécies responsáveis pela leishmaniose tegumentar são Leishmania (Viannia) braziliensis, Leishmania (V.) amazonensis e L. (Leishmania) guyanensis. A LV e causada pela Leishmania donovani, na Ásia e na África, L. infantum, no Mediterrâneo, na China e no norte da África, e L. chagasi, no Brasil e no restante da América Latina. As diferentes formas de leishmaniose ocorrem endemicamente em cerca de 90 países, distribuídos em cinco continentes: África, Ásia, Europa, Américas do Sul e Norte. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que ocorram anualmente 2 milhões de novos casos, e que aproximadamente, 350 milhões de pessoas vivam em área de risco de transmissão (http://www.who.int/tdr/diseases/leish/). Estima-se ainda que cerca de 12 milhões de pessoas no mundo estejam infectadas com alguma forma de leishmaniose. No Brasil, a leishmaniose visceral vem acometendo crescente numero de pessoas, sendo a Região Metropolitana de Belo Horizonte considerada uma das regiões endêmicas para essa doença.
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Revista Gerais de Saúde Pública do SUS/MG