O uso de quimeras lipo-peptídicas na produção de Vacinas contra a esquistossomose

Luciana Lara dos Santos, Gustavo Henrique Ribeiro Viana, José Augusto Ferreira Perez Villar, Hérica de Lima Santos, Eduardo Sérgio da Silva, Moacyr Comar Junior, Alex G. Taranto, Rosy Iara Azambuja, Cristina Fonseca Toscano, Rute Cunha Figueiredo, Anderson Miyoshi, Débora de Oliveira Lopes

Resumo


Atualmente a principal forma adotada para controle da esquistossomose é a quimioterapia; no entanto, o uso de fármacos por vários anos não impediu que a doença continuasse em expansão pelo mundo, principalmente porque o tratamento não impede as constantes reinfecções dos indivíduos que vivem nas áreas endêmicas. Diante desse cenário, vários pesquisadores em todo o

mundo buscam o desenvolvimento de uma vacina antiesquistossomotica, visando a erradicação da doença. Um fato interessante nesse contexto e que, diferentemente de outras vacinas, como de vírus e bactérias, uma vacina contra o Schistosoma que não seja totalmente esterilizante, mas que consiga

reduzir significativamente a carga parasitaria também representa uma estratégia interessante no combate a essa doença. As pesquisas para o desenvolvimento de uma vacina antiesquistossomotica ganharam novas direções com os avanços da biologia molecular, bioinformática e, especialmente, com o sequenciamento do genoma do Schistosoma mansoni. Essas ferramentas forneceram uma maneira rápida e eficiente de analise de sequencias genicas e proteicas, facilitando a caracterização in silico de candidatos vacinais nesse complexo parasito. A bioinformática vem contribuindo efetivamente para a obtenção de diversas informações preliminares importantes na identificação de potenciais alvos vacinais, entre elas, a determinação de pequenas regiões peptídicas imunogênicas passiveis de reconhecimento pelo sistema imune – os epítopos (estratégia de vacinologia reversa)


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Revista Gerais de Saúde Pública do SUS/MG