O uso de quimeras lipo-peptídicas na produção de Vacinas contra a esquistossomose
Resumo
Atualmente a principal forma adotada para controle da esquistossomose é a quimioterapia; no entanto, o uso de fármacos por vários anos não impediu que a doença continuasse em expansão pelo mundo, principalmente porque o tratamento não impede as constantes reinfecções dos indivíduos que vivem nas áreas endêmicas. Diante desse cenário, vários pesquisadores em todo o
mundo buscam o desenvolvimento de uma vacina antiesquistossomotica, visando a erradicação da doença. Um fato interessante nesse contexto e que, diferentemente de outras vacinas, como de vírus e bactérias, uma vacina contra o Schistosoma que não seja totalmente esterilizante, mas que consiga
reduzir significativamente a carga parasitaria também representa uma estratégia interessante no combate a essa doença. As pesquisas para o desenvolvimento de uma vacina antiesquistossomotica ganharam novas direções com os avanços da biologia molecular, bioinformática e, especialmente, com o sequenciamento do genoma do Schistosoma mansoni. Essas ferramentas forneceram uma maneira rápida e eficiente de analise de sequencias genicas e proteicas, facilitando a caracterização in silico de candidatos vacinais nesse complexo parasito. A bioinformática vem contribuindo efetivamente para a obtenção de diversas informações preliminares importantes na identificação de potenciais alvos vacinais, entre elas, a determinação de pequenas regiões peptídicas imunogênicas passiveis de reconhecimento pelo sistema imune – os epítopos (estratégia de vacinologia reversa)
Texto completo:
PDFApontamentos
- Não há apontamentos.
Revista Gerais de Saúde Pública do SUS/MG